Hoje, andei por aqui, no pub do Grand Café 1e Klas, na Centraal Station em Amsterdam, entre um chá de menta fresca e um sumo de laranja.
A porta da sala de jantar
Sugestão minha, para um encontro com a V., que ainda não conhecia pessoalmente ( só de fotografia).
Foram momentos de genuíno encontro com uma desconhecida. E foi bom falarmos, muito bom. Quando cheguei a casa, tinha um email da V. a agradecer o tempo e a partilha. Mas foi ela, com a sua serenidade de escuta, espírito positivo e os miminhos que me preparou, que me fez muito bem e merece todos os agradecimentos. A conversa "rolou" ( a V. é brasileira) com grande naturalidade e já combinámos novo encontro, em Almere, no início do próximo ano. Entretanto, já agradeci à I., que intuiu que seria bom falarmos e estabeleceu a ponte.
16 comments:
Mesmo com o vídeo sobre o Grand Café 1e Klas e que mostra o ambiente ao vivo e musical, prefiro ler tudo quando escreves, Sandra.
Então conheceste uma brasileira !
São todas muito alegres e risonhas e isso faz-nos bem.
Um beijo e até amanhã.
Como será um genuíno encontro com uma desconhecida?! Sem ser um daqueles acasos em que conhecemos alguém e talvez nem se possa chamar de encontro.Olhei assim para trás e na verdade já estive num encontro desse género. Tinha era muita gente. Senti-me pessimamente, não via a hora de ir embora. Não repeti.
Acho que é uma corajosa. E valeu a pena:))
Parece ser bom. Outro dia provei um chá muito bom (marca Continente, vê lá tu) preto, canela e maçã :-) Beijinhos!
João,
És muito querido! :-)
Esta brasileira não é muito exuberante, mas tem um sorriso doce e confiante no que a vida tem de bom; e uma força de espírito que me deixou a olhar para ela com imenso respeito.
Beijinho grande! :-)
Bea,
É um encontro honesto, de coração aberto. ;-) Nós já tínhamos falado por mail e sabíamos o que nos trazia ali - por sinal, um tema delicado. Foi por isso que a nossa amiga comum, a I., nos colocou em contacto (esta minha amiga é uma pessoa de pontes e sempre pronta a ajudar).
O contexto da emigração e da falta das redes habituais de apoio (familiares, vizinhos de uma vida, amigos de infância), também faz com que estas situações aconteçam. E todo este contexto, de certa forma, torna tudo mais genuíno e mais rápido também. Acabamos a falar do que nos aflige com estranhos, que, variadíssimas vezes, se mostram até mais preocupados, compreensivos e com vontade de ajudar, que pessoas que nos conhecem há anos...
Margarida,
Fiquei curiosa por esse chá. Arranjas-me uma caixinha? Quando aí for e nos encontrarmos, dou-te o dinheiro. Merci.
Beijinhos. :-)
Que bom conhecer novas pessoas que nos fazem sentir bem. Ainda noutro dia falava com a minha Mae sobre os chas de menta que bebi em Amesterdao e ela dizia que em Portugal nao podem servir menta fresca (regras da EU) mas afinal ai servem...
Sami,
É verdade! Temos de nos rodear por quem nos trata bem, com amizade e respeito. :-)
Gosto muito de chá de menta fresca. Sabe tão bem, especialmente no Inverno...
Sim! :-)) Beijinhos!
Presépio no canal
Hummm...não tenho bem essa opinião. Os estranhos que nos ouvem não nos ouvem como os nossos amigos. E acho mesmo que aos amigos lhes (e nos) é mais difícil pelo grau de proximidade e se magoarem no que nos magoa a nós. Um estranho ouve imparcialmente (e nesse sentido é por vezes capaz de maior clareza na análise), um amigo sofre connosco. Há situações irresolúveis, e estão apenas como presença - para ouvir ou só acompanhar; outras que qualquer pode resolver, outras que só amigos específicos saram ou atenuam. O mundo é composto de diferença.
Bea,
Neste caso, o objectivo era escutar esta amiga da minha amiga e ajudá-la, escutando a sua história e partilhando a minha história, ou seja, eu estava lá não para ouvi-la imparcialmente, mas com empatia, porque havia pontos de contacto entre as histórias e talvez a minha experiência lhe pudesse ser útil (foi por isso que a I. nos pôs em contacto). Mas a conversa acabou por ser profícua para ambas- saímos satisfeitas, mais leves, a sentir que nos compreendíamos e a apoiar-nos mutuamente. Como no filme do Casablanca, quem sabe se não é princípio de uma bela amizade...:-) O assunto em si também é sensível e teve de ser uma conversa com tempo: respirar, falar, respirar, falar...
Mas também há situações em que pessoas que julgamos amigos de anos e que esperamos que sofram connosco, na hora H, revelam afinal que não são assim tão amigos como nós julgávamos, enquanto que outros, talvez sempre mais discretos, se revelam de uma generosidade e acompanhamento fantásticos.
No caso da emigração, houve estranhos que se evidenciaram como bons amigos e assim têm continuado.
É como diz e bem: o mundo é composto de diferença. :-)
Imagino o quão gratificante foi esse encontro nesse espaço lindo! Festas bem harmoniosas!
Graça,
É verdade - foi um encontro bem gratificante a V. gostou muito do espaço. :-)
Muito Obrigada! Para si, também, Votos de um Santo e Feliz Natal!
As duas vezes em que estive em Amsterdam ainda não tinha como melhor amigo, o TripAdvisor, nem preparava as minhas viagens, por isso há coisas que não vi e este café é uma delas. Parece-me muito bem!
Dora,
Mais um motivo para vires até cá. Fica na Centraal, o que dá muito jeito. :-)
Tenho muita capital europeia para conhecer. Amsterdam está vista!
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