Os painéis decorativos de René Lalique (1860-1945)
Pormenor de um painel decorativo do vagão-restaurante onde Hercule Poirot terá desvendado o Crime no Expresso Oriente, a célebre história de crime e mistério de Agatha Christie, de 1934.
Um dos painéis por inteiro.
Os jornais de época
Um dos pormenores da cenografia da exposição que mais apreciei: a reprodução de jornais de época com animação digital. Neste caso, sobre a declaração de guerra do Reino Unido à Alemanha Nazi. O Orient Express irá interromper as suas viagens durante a Segunda Guerra.
Artefactos de época
Gostei especialmente desta máquina de calcular...
Recriação de uma viagem de Agatha Christie no Orient Express (a autora viajou pela primeira vez, neste comboio, no Outono de 1928). Nesta recriação, imagina-se Agatha Christie a tomar notas e a preparar o seu livro "O Crime no Expresso Oriente". Ao lado, uma reprodução da notícia em que se inspirou para criar a história: o rapto e assassinato do filho de Charles Lindebergh, em 1932.
No interior do edifício do IMA
Já no interior do edifício do Instituto do Mundo Árabe (IMA), a segunda parte da exposição:
Imagens de passageiros famosos do Orient Express. Destaco dois:
a famosa dançarina, cortesã e espia a favor da Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial, a holandesa Mata Hari (nasceu em Leeuwarden, na província da Frísia, em 1876),
e o arménio Calouste Gulbenkian (1869-1955), um dos homens mais ricos do mundo, na primeira metade do século passado, devido aos seus negócios na área do petróleo, e conhecido coleccionador de obras de arte.
Calouste Gulbenkian teve um papel preponderante na fusão da holandesa Royal Dutch Petroleum Company e da britânica Shell Transport and Trading Company Ltd, em 1907 e que hoje, conhecemos simplesmente, como Shell.
Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1942, deixa Paris e vem viver para Lisboa, numa suite do luxuoso Hotel Aviz, onde vem a morrer a 20 de Julho de 1955, deixando-nos valiosas colecções de arte e a célebre Fundação que leva o seu nome, onde vi, ao vivo e pela primeira vez, peças do joalheiro francês René Lalique.
A exposição oferece muito mais, como os anúncios ao Orient Express, mapas do percurso, filmes antigos, pormenores decorativos, baixelas, exemplos de trabalhos em marqueteria, etc. Vale a pena lá ir!
8 comments:
Pormenores que fazem toda a diferença num exposição! Bj
Só conheço a estação de Istambul, Sandra...
Aliás, fiz umas postagens...
Graça, concordo inteiramente, até porque nos transporta para essas épocas, esses tempos. :-) Bj!
João, gostava de conhecer Istambul. A ver se pesquiso as tuas fotos no Grifo...Beijinho. :-)
Sandra,
Tens de ler os dois livros de José Rodrigues dos Santos sobre o Gulbenkian. Vais gostar. Li num ápice as cerca de seiscentas páginas de cada volume.
Beijinho. :))
Ana. já os tenho e estou a lê-los, e a gostar muito, por sinal. ;-)
Beijinho. :-))
Que fantástico passeio!
Paula,
Foi mesmo!
Tinha muita pena de não poder ver esta expo. Devia ser uma beleza. O IMA tem sempre belíssimas exposições.
Boa semana!
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