No fim-de-semana passado, a caminho do Batavia Stad...
As paisagens planas da nossa província, a Flevolândia...
(fotografia tirada com o carro em andamento)
Jacques Brel (8/4/1929- 9/10/1978), Mijn vlakke land
Wanneer de Noordzee koppig breekt aan hoge duinen / Quando o Mar do Norte quebra nas altas dunas
En witte vlokken schuim uiteenslaan op de kruinen / E flocos de espuma branca parecem coroas
Wanneer de norse vloed beukt aan het zwart basalt / Quando a maré quebra no basalto negro
En over dijk en duin de grijze nevel valt / E dique e duna cobrem-se de névoa cinzenta
Wanneer bij eb het strand woest is als een woestijn / Quando a maré baixa na praia desolada como um deserto
En natte westenwinden gieren van venijn / E a humidade assola como um abutre
Dan vecht mijn land, mijn vlakke land / Então, luta o meu país, o meu plano país
Op dak en torenspits van hemelhoge kerken / E nos telhados das igrejas imponentes
Die in dit vlakke land de enige bergen zijn / As únicas montanhas deste plano país
Wanneer onder de wolken mensen dwergen zijn / Quando sob as nuvens nos tornamos pequenos
Wanneer de dagen gaan in domme regelmaat / Quando os dias se tornam regularmente estúpidos
En bolle oostenwind het land nog vlakker slaat / E o vento de leste atinge este plano país
Dan wacht mijn land, mijn vlakke land / Então, espera o meu país, o meu plano país
Wanneer de lage lucht vlak over 't water scheert / Quando o ar rompe sobre as águas
Wanneer de lage lucht ons nederigheid leert / E nos ensina a humildade
Wanneer de lage lucht er grijs als leisteen is / Quando o céu cinzento parece uma ardósia
Wanneer de lage lucht er vaal als keileem is / E a terra em barro se transforma
Wanneer de noordenwind de vlakte vierendeelt / Quando o vento Norte sopra pelos quatros cantos da terra
Wanneer de noordenwind er onze adem steelt / E nos rouba o fôlego
Dan kraakt mijn land, mijn vlakke land / Então, treme o meu país, o meu plano país
Wanneer de Schelde blinkt in zuidelijke zon / Quando o Escalda brilha ao sol do sul
En elke Vlaamse vrouw flaneert in zon-japon / E cada mulher flamenga se veste para passear
Wanneer de eerste spin zijn lentewebben weeft / Quando as aranhas tecem as primeiras teias
Of dampende het veld in juli-zonlicht beeft / E o orvalho irradia na luz dos campos de Julho
Wanneer de zuidenwind er schatert door het graan / Quando o vento sul ruge através do grão
Wanneer de zuidenwind er jubelt langs de baan / E se espraia pelos caminhos
Dan juicht mijn land, mijn vlakke land/ Então, exulta o meu país, o meu plano país
NB: A tradução é minha. Alguma sugestão de melhoria é só dizer.
Bom fim-de-semana!
14 comments:
Há tanto tempo que não ouvia o Brel!!!
Gosto de ver paisagens verdejantes e lindas...vomo essa...nos meus passeios!
Bom fim de semana
Não tinha ouvido Brel a cantar em holandês.
Que tenham sido boas compras:)
Eu bem vi e senti como o vento sopra bem forte no Markemeer e na E 22, que liga o Norte da Holanda a Drenthe !
Aí, na Flevolândia deve ser raro o dia que não há vento...
Um beijo e parabéns pela postagem.
Que bela fotografia! Beijinhos!
Graça,
Gosto tanto dos seus passeios! Levam-nos sempre a recantos maravilhosos do nosso país. :-)
Bom Domingo!
Bea,
Não fomos às compras, fomos só gozar o sol das esplanadas. :-)
O Batavia é um espaço muito agradável. E tem museus.
Bom Domingo!
João,
E nós estamos juntos ao Markermeer...Quando o vento se levanta por aqui, ui, ui...Ele é cadeiras de jardim caídas nos quintais e caixotes do lixo caídos na rua. O vento é forte e agreste. E gelado. No centro da cidade, já colocaram umas protecções para podermos andar às compras de forma mais protegida ( sem irmos pelos ares também) ahahh.
Beijinho grande!
Margarida,
Obrigada! :-)
Bom Domingo!
Beijinho!
Tb gostei da foto e do Brel.
Resto de bom domingo!
MR,
Obrigada. :-)
Continuação de bom Domingo também para si! :-)
Eu sei onde se situa a vossa cidade, Sandra...
Na madrugada de Domingo, também o vento virou um escorrega que está no jardim da casa da Boavista e arrastou-o para o meio do pátio. Já o recoloquei no relvado e deixei-o deitado.
E o vento gélido continua !...
Outro beijo.
João,
A Primavera que nunca mais chega, não é? :-(
Vou rezar para que chegue depressa e para valer.
Outro beijo.
"As paisagens planas da nossa província, a Flevolândia...", da vossa e de todas ou encontraste por aqui algumas montanhas e não disseste nada? :p
Vera,
:-))) Marota. A fotografia é da Flevolândia, daí a frase. ;-) Mas dizem que no Limburgo há "uma montanha" de 300 m ou qualquer coisa parecida, só que ainda não nos cruzámos. ;-)
No início,lembro-me que levei tempo a habituar-me à paisagem plana da Holanda, até ir descobrindo os diversos cambiantes...e às vezes, sinto saudades das montanhas (gosto do esconde-esconde dos montes) ;-))
Post a Comment