E um poema de Eugénio de Andrade...
De Perfil
De todas essas pedras, todas,
uma só, onde passa o vento,
escolho para meu uso e alegria.
in Mar de Setembro, (1961)
Um abraço muito especial a todos aqueles que passam por aqui e deixam um pouco de si.
E um sorriso, claro. :-)
E um sorriso, claro. :-)
16 comments:
Gostei muito! Beijinhos e muitos sorrisos!
É bonita a alegria com que o Eugénio diz o poema. Porque há sorrisos que convidam.
Nós, os passantes, é que agradecemos. E, passando, fazemos vénia:).
Aprecio imenso este estilo de escultura.
O PERFIL está na pág. 104 da Antologia POESIA, de que temos falado.
Um beijo ( É verdade : Com as movas lentes fico com a visão a 100%, em cada vista ! )
Saúdo a reentrada de E. de A. no seu Blogue..:-)
E a escultura parace muito interessante.
Boa noite!
Margarida,
Que bom que gostaste! :-)
Muitos sorrisos também para ti! :-)
Beijinhos!
Adoro esculturas e essa é magnífica!
E o poeta é ums bela escolha!
Bj
Bea,
Obrigada, eu, pelo interesse e companhia. :-)
A minha vénia vai para a Bea e os demais amigos deste cantinho pela qualidade da partilha e do tempo que salvaguardam para vir até aqui um bocadinho.
Bem haja!
João,
Que bom saber que estás bem!
E a visão para um fotógrafo é crucial.
Um grande beijinho para ti.
APS,
Obrigada. É um prazer trazer Eugénio até aqui.
E. de A. é sempre um feliz reencontro e faz bem ler boa poesia.
Boa noite! :-)
Graça,
Obrigada. A ver se fotografo mais esculturas. Há muitas pelas cidades de cá.
:-)
Bj
Tambem gosto deste tipo de esculturas.
Bom fim de semana Sandra.
Sami,
Obrigada. Também para si, um óptimo fim-de-semana! :-)
A ver se fotografo mais esculturas...
Bom. Vamos lá à escultura. Tudo que de bonito se retira da pedra, eu admiro. Esse abraço tem qualquer coisa de estranho, simultâneo em força e delicadeza. Senão vejamos, de acordo com o que me é dado observar, o homem dá um abraço incompleto; e, tendo um braço muito maior (parece-me em desproporção) não fecha o abraço. Podemos pensar disso o que queiramos, prefiro pensar que é por delicadeza, que, para não magoar, quase nem toca, é um arco de protecção que não encerra. A grande chatice é que esses abraços não prestam para nada. Refaço: só prestam assim, em estatuária.
Nota: não entendi se são um ser masculino e um feminino ou apenas dois humanos mais andróginos que outra coisa, o que me parece mais exacto. A forma de abraçar do mais baixo parece feminina.
E pronto. BFS
Bea,
Também me pareceu um arco de protecção, em forma de concha ou de mão (agora até me senti nas aulas iniciais de psicologia em que se fazem os exercícios de percepção). Foi esse "arco que não encerra" que me levou ao poema do E. de A, "O Perfil" ("onde passa o vento"). Também partilho da sua opinião - que esta estátua encerra força e delicadeza. Foi isso que me levou a fotografá-la. Vejo um abraço que protege, mas também dá espaço. E gosto muito do encostar dos rostos.
BFS! :-)
Também gostei muito de tudo. A escultura é linda.:))
Ana,
Adoro um bom abraço e este parece encerrar um mundo de afectos que não acaba
(por ser aberto).
Beijinho! :-)
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