Hoje tem estado sol por aqui. :-) A semana correu muito bem, o jardim está praticamente concluído, ontem diverti-me imenso. Agora vou ali gozar o sol... Sim, que esta semana, vou ao médico pedir análises para ver como está a menina Vitamina D...
em especial para o APS, do blogue Arpose, por me dar a conhecer poetas e músicos tão belos:
"Não deixes que um só dia termine sem colher um segredo, grande ou breve." Juan Ramón Jimenez (1881-1958), in Eternidades (1918)
"Encontros e palavras há, que calam mais fundo.
No tempo, e depois, ficam a meias águas, abandonadas às correntes: ora sobem um pouco, ora vão descendo, suavemente, até às areias mais profundas da memória. Invisíveis parecem e, sem darmos por elas, regressam, às vezes, à tona das águas limpas. E brilham, rejuvenescidas e certeiras, na alegria do sol."
"Aproveita bem mais um verão lindíssimo que a Holanda nos está a proporcionar."
:-))
Ou seja, o sol radioso, o céu azul, os tops, os calções, os biquinis e as havaianas, a praia ... ;-)) que nunca mais chegam....
Para animar um pouco as hostes lusas expatriadas por estas bandas, aqui vai um video, que me foi enviado hoje, pelo Agostinho Paiva Sobreira, autor do blogue "Ruas de Lisboa com Alguma História". Muito obrigada, gostei muito. :-)
Cheira bem, Cheira a Lisboa
(Teresa, mais uma vez, adorei a tua ironia. ;-) Keep going!)
(Texto reeditado a 7 de Julho para integrar uma nova categoria: "A Frase da Semana")
Segue a minha resposta, relativa ao seu pedido de informação sobre restaurantes, enviado por email, que assim publicada, poderá ser útil a outros compatriotas de visita a Almere.
Este roteiro procurou aliar uma oferta de restaurantes com uma culinária mais próxima da portuguesa (conforme me solicitou) a alguns pratos tipicamente holandeses que podem ser interessantes de experimentar.
Estes são também os restaurantes onde geralmente costumamos ir e levar a família ou os amigos que estão cá de visita.
Desejo à equipa portuguesa todo o sucesso na competição! Boa Sorte e divirtam-se!
Almere Stad
Em frente ao cinema Utopolis, no centro da cidade, junto ao lago Weerwater, gosto muito do Bobbie Beer.
É um restaurante acolhedor (family friendly), é espaçoso, tem vista para o lago e esplanada.
Sugiro:
- a boerenomelet (traduzido literalmente significa "a omelete dos camponeses") com vegetais frescos do dia, bacon, fiambre e cogumelos. Há pequenas variações diárias, mas é mais ou menos isto. É um prato típico holandês, simpático para um almoço ligeiro e que acompanho geralmente com uma Palm (cerveja).
- spare ribs (entrecosto); há tábuas de 3, 4 e 5 peças. Para duas pessoas, uma de 3 peças, creio que poderá ser suficiente.
- se fôr um snack mais ligeiro, só para tomar um copo e estar à conversa, sugiro outro prato, também tipicamente holandês: um mix debitterballen e queijo, acompanhado de mostarda e uma taça de batatas fritas.
Na roulotte do Nico, junto à Hema (edifício verde esmeralda), no centro da cidade,
podem comprar bacalhau fresco frito e assim experimentar outro prato tipico de cá.
Se gostarem de doces, junto ao Bobbie Beer, há um café da rede Bakker Bart, onde podem provar diversas variedades de Vlaai, um bolo típico da província do Limburgo.
Outro café onde gosto muito de ir é o Het Brood Cafe, situado numa esquina do Grote Markt, no centro da cidade. Gosto do café (apesar do preço: €2.25), dos croissants com fiambre e das tradicionais panquecas holandesas (recomendo!), bem como dos sumos naturais de fruta.
Um outro local muito interessante para tomar café, quer pela sua arquitectura, quer pela vista panorâmica, é a esplanada do V&D.
A cidade oferece muitas outras opções. Para conhecê-las, podem consultar este link.
Almere Haven
Almere Haven (a parte mais antiga da cidade) oferece também uma escolha variada de restaurantes (podem apanhar o autocarro na estação de Almere Centrum para ir até lá.)
Gosto particularmente de três restaurantes:
- o Pulcinella: restaurante italiano, familiar, com uma cozinha de muito boa qualidade (os vegetais são da própria horta, por ex.) e com um limoncello caseiro muito bom. Recomendo o Bife (Filleto) à Pepe Verde.
- Krab aan de Haven: junto ao cais, fica em linha com outros restaurantes e serve pratos de peixe e marisco. Gosto de lá ir no final da tarde, para tomar um copo de Rosé e saborear uma Salada Julia.
- Pannekoekship: é um restaurante num barco antigo, situado no cais, em frente às esplanadas e que serve as tradicionais panquecas holandesas. Acho um restaurante muito giro e as panquecas são deliciosas.
E para quem gosta de gelados: paragem obrigatória no Mariola. Fica a um minuto do cais e perto dos restaurantes.
A cidade oferece muitas e variadas opções, como referi anteriormente. Estas costumam ser as minhas. Espero que alguma vos agrade e que gozem uma óptima estadia na cidade.
No canal holandês Net5, têm vindo a anunciar os filmes baseados nos thrillers de John Grisham, a transmitir no próximo mês de Julho, com esta canção dos suecos Junip. Espero que gostem. Eu gosto muito...
What would you do
if it all came back to you? Each crest of each wave
bright as lightning. What would you say if you had to leave today? leave everything behind
even though for once, you're shining.
Standing on higher ground when you hear the sounds you realize it's just the wind. And you notice it matters who and what you let under your skin.
Put to the test would you step back from the line of fire? Hold everything back all emotions set aside it.
Convince yourself someone else and fight from the world your lack of confidence. What you choose to believe in takes you much too far takes you much too far.
No one else around you no one to understand you no one to hear your calls. Look through all your dark corners you're backed up against the wall step back from the line of fire.
What would you do if it all came back to you? each crest of each wave bright as the lightning do the same as you do do the same as you do do the same as you, do the same as you. I do the same as you, Do the same as you
do the same as you do What you choose to believe in takes you much too far No one else around you no one to understand you no one to hear your calls. Look through all your dark corners you're backed up against the wall Step back from the line of fire x 8
Step back
Step back
Step back
Vou deixar esta cidade Passar a corrente do rio É o inverso da saudade Vou procurar um caminho P'ra ficar perto de ti P'ra te sonhar longe daqui Entre nós, entre nós A saudade de amanhã O mar é tão salgado Um mar de saudade Het land was niet het mijne En de zee niet diep genoeg Voor de onbestemde verten Waar mijn hart om vroeg Ik kan alleen maar bij je komen In de dromen voor de boeg
Tussen jou en mij De herinnering aan later Het nu zo zoute water Had beloofd om zoet te zijn Nooit meer naar huis (Deixo o meu lar) Alles blijft vrij (Vou seguir livre) De dakens en dekens (Sem mais amarras contra a maré) Betekenen niets meer voor mij
Het is omgekeerde heimwee En de belofte van de zee En dat verlangen neem ik mee
Tussen jou en mij (Entre nós, entre nós) De herinnering aan later (A saudade de amanhã) Het nu zo zoute water (O mar é tão salgado) Had beloofd om zoet te zijn (Um mar de saudade) Tussen jou en mij Ligt de oudste brug ter wereld (A saudade de amanhã) Ontmoet me halverwege (O mar é tão salgado) En ik zal bij je zijn (Um mar de saudade)
As noites de sexta-feira são passadas em frente à televisão a ver as séries policiais Law&Order SVU e Without Trace (e até há bem pouco tempo, também a sérieCold Case) transmitidas pelo canal NET 5. Mas, na minha modesta opinião, nenhuma foi tão marcante como esta. E com uma música tão inesquecível. Boa noite! :-)
Creio que já tinha colocado este vídeo no blogue, mas apeteceu-me postar novamente.
Esta música "refresca-me" e faz-me sentir melhor - estou mal-disposta e tonta com esta humidade.
Ontem senti que vou ficar cá para sempre / Yesterday I felt I will stay here forever. Será? :-)
Esta simplicidade no viver conquistou o meu coração. Senti mesmo que o meu lugar é aqui. Haverá outros mais bonitos, ou até, onde tenho mais história, mas sinto-me tão bem aqui. Tudo muito prático e descomplexado. Gosto.
A valorização dos pequenos prazeres da vida por estas bandas dá-me uma paz, uma alegria - o acordar com os passarinhos, um dia de sol, umas flores, um gelado, um churrasco, passear junto ao canal, dar uma volta de bicicleta, os gatos no quintal, fazer piqueniques, andar de patins, fotografar cogumelos, you name it, tudo isto é valorizado por aqui como se fosse a última coca-cola do deserto.
O à-vontade que se respira - fazer churrascos no parque como se estivéssemos no nosso quintal; puxar a mobília da sala cá para fora, se necessário fôr, só para gozar o sol, conversar com o vizinho e beber um copo; optar por sermos nós a limpar e a reparar a nossa casa, sem receio que os outros pensem que somos uns pobretanas ou uns coitados; e quem diz isto, diz levar almoço de casa para o trabalho ou para a Universidade.
E a forma mais pragmática como se lida com as dificuldades? Ai, gosto muito. - Sobretudo, a forma descomplexada com que os mais velhos utilizam andarilhos ou outros facilitadores de locomoção, a forma respeitosa como as pessoas com deficiência são tratadas ( sem olhares de pena e comiseração), a forma como um garoto usa um aparelho exterior na face e se sente confortável socialmente.
Sinto também uma forma de estar mais tranquila e mais positiva de encarar as conjunturas mais adversas e isso faz-me sentir mais segura, mais feliz.
Gosto do bem-estar que resulta da falta de pressão para ter isto e aquilo e mais um par de botas ou vestir/calçar a marca X ou Y. Veja-se o à-vontade com que se compra e vende em segunda-mão, o sucesso do site Marktplaats ou das lojas Kringloper.
Ou da forma como valorizam a poupança - gratis, actie (promoção) e korting (desconto) devem ser das palavras mais apreciadas por aqui.
O respeito pela privacidade de todos e de cada um. Até a minha mãe reparou que ninguém se mete na vida de ninguém. É verdade que os cabeleireiros e as esteticistas fazem mais perguntas, mas nunca as senti como invasivas, e sim, como tentativa de meter conversa ou conhecer um pouco melhor o cliente.
O facto dos vizinhos se cumprimentarem e trocarem palavras cordiais, mesmo quando não sabem os nomes uns dos outros, é algo que me faz sorrir sempre, porque sabe bem, é bom.
Assim como o facto de se cumprimentar sempre o motorista do autocarro ou as pessoas que estejam à espera na paragem.
Sinto mais respeito pelas escolhas individuais de cada um. O à-vontade com que se coloca uma placa junto à campaínha a dizer que aqui mora o Mark e o Johan, ou, tratar com respeito - e não como estúpidas - as mulheres que optam por ser donas de casa (só para dar dois exemplos).
E há um certo lado feminino que me encanta - as lojas de hobbies e trabalhos manuais, as retrosarias, certas revistas como a Daphne's Diary, as feiras de velharias, as lojas de postais feitos à mão, as feiras de tecidos, o aprumo com que se decoram os jardins, ospostais para todas as ocasiões que encontramos nas papelarias...
Também acho piada à forma como se partilha com a vizinhança marcos importantes da nossa vida - a cegonha no jardim porque nasceu uma criança, a mochila e a bandeira nacional porque o (a) filho (a) se diplomou, os bonecos gigantes insufláveis no jardim quando se completa 50 anos,...
E aprecio muito como valorizam a História do país - Gosto de ver as bandeiras hasteadas em cada casa, nos dias 4 e 5 de Maio, ou seja, nos dias em que, respectivamente, se recorda aqueles que morreram na guerra e se festeja a Liberdade. Respeito muito os 2 minutos de silêncio que se fazem às 8 da noite, no dia 4 de Maio, por aqueles que pereceram, sobretudo, na Segunda Guerra Mundial, e acho o concerto no Rio Amstel, em Amesterdão, na noite do dia 5, lindíssimo.
E, apesar dos aspectos menos bons (a humidade no Verão, o frio cortante do Inverno), e dos momentos em que "me passo" (quando levo encontrões na rua sem que me peçam desculpa, ou tenho de pagar uma conta exorbitante relativa a uma despesa de saúde), gosto muito de viver aqui. E é isto. O que o futuro me reserva não sei, mas hoje, aqui e agora, o meu coração está por estas paragens. É este o meu lar, a minha casa (embora não goste das paredes e dos tectos e saiba que, pelo preço desta, em Portugal, compraria uma maior e com outro nível de acabamentos). But you know what I mean...
"Now i don't care if someone says i'm foolish Cause while i'm here, i'm singing from my heart"
Tendo em conta os dias quentes e húmidos que se avizinham e, sobretudo, para quem, como eu, tiver baixa tensão arterial, encontrei na Etos, por € 5.79, um spray facial de água mineral da Evian. Mais um bocadinho e não sei, não...
Bom churrasco (se fôr esse o caso)! :-)
Amanhã, contudo, chegam os dias que mais temo: aqueles com muita humidade no ar e por isso, muito difíceis de suportar. Mas isso é só amanhã. Agora é tempo de glória.
Especialmente para a Tânia, que me enviou um simpático email a elogiar o blogue.
Feliz transição para a Holanda! Creio que a música ajuda muito no processo. Não sei se já conhece Marco Borsato... Eu gosto particularmente destas duas músicas, sobretudo deste concerto e ainda mais, da parte exclusivamente instrumental (adoro a junção dos violinos com guitarra eléctrica). A segunda música foi uma das primeiras que conheci e faz-me sentir muito bem (sobretudo no Inverno) por ser muito dançável e alegre. Have fun! Geniet ervan! ;-)
Especialmente para o APS.
Parece-me que esta é uma boa versão em inglês.
Bom dia! :-)
Link do video:
http://youtu.be/sCQqWWcutgM
Estava com dificuldades em colocar o video, mas parece que é desta.
24 Red Roses 14 apple blossoms in the early spring 7 silent teardrops and a wedding ring 2 cold scoops of ice cream in a cone 4 sweet nothings through the telephone and 18 of my favorite songs that still ring true and 24 red roses, 24 red roses, 24 red roses for you.
15 pretty women on a carousel 37 sinners at the gates of hell 2 brass bands and an Irish reel 1 interment followed by a meal and 4 princesses making their debut and 24 red roses, 24 red roses, 24 red roses for you.
16 bishops mitres hanging out to dry 1 small beauty spot on a ladies thigh 20 vicars at the mardi gras 7 frilly knickers and a bra 14 lovesick cloudlets in the blue and 24 red roses, 24 red roses, 24 red roses for you.
16 TV preachers on a Sabbath morn 18 blushing virgins and a unicorn 1400 green peas in a tin 9 hiccups from someone on the gin and 1 small newborn panda at the Peking Zoo and 24 red roses, 24 red roses, 24 red roses for you. 9 backbenchers in the lavatory 13 monkeys on a monoski 8 fat astronauts in quarantine 16 call girls in a submarine And 19 Santa Clauses in a queue and 24 red roses, 24 red roses, 24 red roses for you.
Translation of '24 rozen' by Toon Hermans, performed by Rosalind Buck (vocals) and Hans Vatter (guitar) during the Literaire Vertaaldagen in Utrecht (Netherlands) on Saturday 13 December 2008.
The translation was made by Andy Brown, Rosalind Buck, David Colmer, Nancy Forest-Flier, Willem Groenewegen, Rhian Heppleston, Colleen Higgins, Erik Honders, Michele Hutchison, Nafiss Nia, Jonathan Reeder, Wendie Schaffer, and Hans Vatter.
Goedenavond! Ik ga slapen. Ik ben moe. Tot morgen! :-)
Good night! I'm so tired. I think I'm going to sleep. See you tomorrow!
Boa noite! Vou dormir que estou muito cansada. Mais para lá que para cá, é mesmo o termo...:-)) Beijinhos de boa noite!! Até amanhã!
Toon Hermans (17 December 1916 – 22 April 2000) 24 Rozen
Só para dizer que está uma doce manhã de Junho. Como sempre acontece nesta altura do ano, às 5 da manhã, acordo com os passarinhos. Costumo dormir muito pouco neste mês: anoitece tarde, amanhece muito cedo.
Não sei o que aconteceu ao galo de um dos vizinhos. No ano passado, acordava também com ele.
Há vizinhos a trabalhar nos quintais, como acontece sempre em dias de bom tempo. Já concluí a limpeza das lajes e do mobiliário de jardim. Falta-me pintar uma parte da vedação e comprar uns vasos de flores. Tudo a postos para época dos churrascos, nestes quintais por aí fora.
Tenho de ir, um dia destes, ao Jordaan, a Amesterdão. Será que já se vêem os sofás nas ruas? Em dias de bom tempo, os que lá vivem, deslocam as cadeiras, as mesas e os sofás para a rua e sentam-se ali, em amena cavaqueira, a aproveitar o bom tempo. Montepelmo, estou com saudades tuas! Sim, que no Mariola, já estive ontem ;-)
Ultimamente, tenho andado à procura de coisas bonitas que me consolem um pouco a alma e me permitam manter o foco e a perspectiva. As notícias que me vão chegando de Lisboa, relativas a amigos muito queridos, aos poucos e poucos, foram-me deixando muito preocupada ao longo da semana.
Um dos piores lados da vida de emigrante: não podermos estar lá para dar aquele abraço, chorar junto se necessário, mandar em uníssono a crise, o desemprego e sobretudo a desagregação das famílias (porque obrigadas a separar-se geograficamente devido à maldita crise, etc) para o raio que os parta.
Sei quando não me estão a contar a história toda para não me preocupar, ou já nem sequer têm forças para escrever sobre o que se passa... acabando, eu, nestes casos, por ficar ainda mais apreensiva.
A emigração amplifica os sentimentos, sejam eles de alegria ou de tristeza - pelos menos, é o que sinto. E quando se trata destes últimos, torna-se mais complicado de gerir devido à grande impotência que sentimos, pois pouco ou nada podemos fazer, para ajudar aqueles que nos são queridos...
Valem-me as rosas e outros encantos do dia-a-dia, que o coração serena nas coisas mais simples da vida...
How I see a lot of myself in this last sentence...
I never been so in touch with my own feelings as during these last five years.
Moving to the Netherlands was quite a challenge for me since it never crossed my mind to live here. Suddenly the opportunity happened and we decided to come. We didn't think too much about the cold Winter ahead, the language difficulties or about the lack of friends and family here. We just came. In fact, we felt that we needed to gain some distance from the world that we always knew and to find new ones, broaden horizons, take some challenges. Looking at our life then, there were too many signs telling us to move, to change, to dare...
In our first months here, I felt like the "legal alien" sung by Sting in "An Englishman in New York". I felt, deep under my skin, the cultural shock.
I don't drink coffee I take tea my dear I like my toast done on one side And you can hear it in my accent when I talk I'm an Englishman in New York
I felt stretched, challenged. Even by Nature...
I never experienced in my entire life such cold temperatures, strong winds, short days and such lack of sunlight. I missed too the natural and cultural Portuguese landscape diversity. Every time I took the train, I found the landscape monotonous and the towns similar to each other.
I was not used to have only a sandwich, a salad or a soup with butter for lunch. I felt hungry many times specially during the first month when we lived in a hotel in Amsterdam I missed the Portuguese easy way to find a hot delicious homemade lunch in every street corner for a very affordable price and I also cried for a decent coffee.
I disliked the houses too, specially due to the concrete walls and ceilings.
Many times, I felt confused and lost because I didn't know the language.Or in the train station when listening to the announcements or when receiving formal letters.
The shops opening time is also different from Portugal. Once I left home on a Monday morning to go shopping and all the stores were closed. So I returned home empty handed...
.
I began to feel fragile...
On and on the rain will fall Like tears from a star like tears from a star On and on the rain will say How fragile we are how fragile we are How fragile we are how fragile we are
Suddenly I noticed I had no Dutch references (except some knowledge about the Dutch Golden Age and some painters). I never heard about their newspapers or magazines, I didn't know anything about their music, poets and writers, cinema, bookstores or gastronomy. I was living in an unknown world. I had no links, no references. "Where do I start? What do they listen to here? What do they read?". My cultural references were English and French, not Dutch.
Along with this sense of being lost, I realized I didn't know anybody here to go out and to enjoy a coffee with. In my first weeks here, I wondered many times about whom to call in case of need... You must remember we were in December, a very cold month, the days were shorter and people chose to stay at home enjoying the evening with their usual friends and family. In these circumstances, it's more difficult to make new acquaintances than in the Spring when everybody is outside in their balconies or backyards and it's easier to start a conversation (about gardening, pets, children, you name it).
This period was quite hard on me: I found myself experiencing the darkness of the days, the lack of references and a great loneliness, everything at the same time...
In the following Spring, I started the Dutch classes in Utrecht. Most of my classmates knew a bit of the language - or they were living here for 4 or 5 years or their partners were Dutch - and the teachers usually spoke to us in Dutch. I had no clue about the language and the sound of the words sounded very harsh to me. I felt like a child again, learning the first words. In the meantime, I discovered I had several serious health issues to take care of and I had no luck with the doctors. So...
I needed to find a way to feel better, happier...
Turn the clock to zero, boss The river's wide, we'll swim across Started up a brand new day
I focused on my internal skills. "What do I know about myself at this moment that could help me in the present situation?" I knew I had a strong curiosity, I enjoyed to learn and I was a hard worker. Ok, then. Let's do it! Let's start learning. I began to design some travel itineraries. I wanted to find out my favorite places here as I had in Portugal. I decided to participate in the local festivities and traditions too. Step by step, my connection with the country became stronger. I also decided not to mix only with Portuguese or expats. I wanted to mingle with the locals too.Along this process, I felt I was in secondary school again: learning a new language, a new geography, a new history, a new landscape, a new society...Some moments were very hard for me, but during this process I became stronger, since I learnt a lot about myself and what I should do to become happier.
I learnt (only to give some examples.)....
abdication - of the regular sunlight, the delicious Portuguese food, the coffee, the landscape diversity, the plaster of the Portuguese houses, the wide variety of medical private practice, the possibility to go directly to a specialist doctor, the Public Health Care co-payments ( I love you taxas moderadoras! If you only knew how much I pay here even not visiting the doctor all year long...) acceptance - of the wind, of the inconveniences caused by snow, of the cold, of the lack of fish diversity, of the expensive compulsory health insurances, of the fact that I'm not sharing in person some important moments of my dear ones in Portugal,... to slow down - the Dutch have a more balanced life, there are more chances to work in part-time, there is respect for housewives work, it's expected that you enjoy some quality time, the word gezellig (pleasant, cozy) becomes part of your way of life... to be more gentle and not so demanding with myself - many times, I was told by my Dutch friends that I was trying to do a lot of things at the same time and in the hardest way.And they were right. to be more patient with myself - take my time and give me the time I really need. to wait - for my Dutch language skills, to have strong friendship ties, to see the house ready, for the Summer holidays, for the Dutch waitresses in the restaurants and cafes, for the sun,... to say "no" (and this one, for me, was very difficult to learn). to live day-by-day and make the most of the present day. to enjoy the sun to the fullest when it comes.
Currently, I like to live here as I liked to live in Portugal before. I enjoy both countries for different reasons. I have a more sensory relation with my homeland: the smells (specially of the fig trees), the taste of the food, the sun in my skin, the sound of the waves, the wines, the mountains. In the Netherlands, I like the way how they celebrate life and make the most of it, enjoying every moment to the fullest. The Dutch taught me to accept life as it is. Don't fight or argue with life. Live it! If it is snowing, no problem. They light candles in their living rooms and invite some friends and neighbors for a nice cup of coffee. If it's sun, oh! these are the glory days: let's lay down on the park or in the backyard, drink a glass of white wine, make a barbecue. The most important is to enjoy it while it last! How did the Netherlands change my everyday life? I live in a house with a front and backyard. I learnt how to paint a house (the walls). Here most people paint their own houses. I painted our former house in Almere Centrumand now we are painting this one too.
I learnt only to keep the essential. This house is smaller than all the others where we had lived in before. So I needed to give away most of our things because they didn't fit in here. The bedrooms and the bathroom are smaller, the kitchen is open to the living /dining room, there is no hall, but a narrow corridor and the house has no attic.
I learnt a bit of gardening. I have already painted fences, cleaned brick pavers with a water pump machine, planted hydrangeas, camelias and daisies. I love gardening and garden centers.
I learnt the importance of a nice neighborhood specially when we are away from our family and friends. I learnt to enjoy a light lunch. I restarted cycling. I restarted my strolls. I started a blog and to photograph on regular basis. I travel more due to the central location of the country. I feel integrated, I speak a bit of Dutch and... I have already my favorite things in the Netherlands...;-) My favorite movie: "De Twelling" My favorite singer: Wende Snijders My favorite magazine: Daphne's Diary My favorite restaurant: Pulcinella My favorite pastry: Poffertjes My favorite dish: Erwtensoep My favorite town: Bredevoort My favorite natural reserve: Oostvaardersplassen My favorite amusement park: Efteling My favorite event: Dickens Festijn in Deventer My favorite moment: a sunset in the Marken dam. My favorite tradition: Sinterklaas My favorite Dutch expression: "Dank je wel!" I'm crossing now - in spite of the economical crisis in Holland and in Europe - a path of fields of gold: I feel more open to life, more self-confidant, more courageous. Let's see what future brings, here or elsewhere...
; - )
I think high pressure water pumps must be the best selling item now in the Netherlands, but this one was lent by our neighbors. You are the best M. and J.!
“Happiness is not something ready made. It comes from your own actions.” Dalai Lama XIV
On my mother's first visit to the Netherlands, in 2008, we took her to Amsterdam, The Hague, Delft, Zaanse Schans and Marken, and to Cologne in Germany. On her second visit, in 2009, we went to Gouda in the Netherlands, Aachen in Germany and Bruge and Gent in Belgium. This year we stayed more time in Almere, visiting the city's beautiful places in the weekends and doing fun shopping during the week.
Mommy was very well impressed with how much easier it is to walk and shop in Almere. She found the sidewalks very pleasant to walk on, the bus easy to step in, andloved the fact that the stores are located in the city center and not in huge shopping centers in the outskirts.
Twice a week, walking in baby steps, holding my arm, she took the bus and went to a store. At Van Haren, she bought shoes, sandals and sneakers from "Medicus" to help her walk easily. At C&A she bought " We love Bio-Cotton" colorful T-shirts, very comfortable to dress and wear. At Yves Rocher she bought several Anti - Fatigue Iced Gel's for her feet (there are no Yves Rocher stores in Portugal) and at Dio store Tiger Balm for the pain in her neck and shoulders. We also went to other stores like Ethos and Blokker, Primark and Tiger.
Mommy also enjoyed my relaxation chair, and finally she bought one for herself when she arrived in Portugal.
I loved these days with her - to have the chance to help her dress, to undress and have a shower, to do some shopping together, watching TV together, chit - chat. Very, very nice! We didn't talk very much about the economical crisis or the unemployment in Portugal. We simply enjoyed each other's company, sharing simple pleasures and tender moments. A wise choice, I think...;-)
These are the photos taken in Almere. I hope you enjoy them!
Stay well!! :-)
I leave you with the final images of the traditional 5 May Liberation Day Concert in the Amstel River, in Amsterdam. We watched it on TV, but if you intend to visit the Netherlands in this period, don't miss it. It's a beautiful show of classical and jazz music, dance and pretty visual effects. Embrace the moment and enjoy! Mother loved it.