Tuesday 29 September 2015

De volta à base


Tenho estado em Lisboa e só voltei no Domingo. 

Os dias foram muito corridos e stressantes e vim mais cansada do que fui (muitos assuntos e voltas a dar).

Das primeiras coisas que me chamaram a atenção, destaco os placards publicitários com informação em chinês no aeroporto e a presença de mais cafés turcos na cidade. 

Também vimos mais muçulmanas, algumas das quais com a cara velada.

Desta vez, ficámos num apartamento no Arco do Cego, junto à Praça de Londres. Mais económico e sobretudo, mais privado. 

Voltámos às compras no Pingo Doce da Avenida de Paris como fazíamos antigamente, quando morávamos lá perto.Gostei muito das sopas, especialmente da camponesa e da de abóbora com manjericão, do pão com chouriço e do bacalhau espiritual e das maçãs de Alcobaça.

Experimentámos sítios novos que já estavam na minha mira, desde a última vez que estive na capital: 
a Mercearia Criativa, na Guerra Junqueiro; 
os Aromas da Beira Baixa, na Marquês de Tomar;
o Quiosque Banana Café, na Praça de Londres;
o Green Mood, no Saldanha Residence;

Finalmente, almoçámos no Mercado da Ribeira.


Provei pratos novos para mim: muxama de atum e sardinhas com laranja.

Sentámos pela primeira vez numa esplanada do Cais do Sodré.

Foram dias de sol.
Caminhámos muito na cidade, mas não houve oportunidade para ir à praia, ali perto - nem tempo, nem o cavaleiro andante podia (foi retirar dois sisos e nos dias seguintes andou KO entre a medicação e a dieta liquida).


E o Jardim do Arco do Cego fez-me lembrar o Vondelpark, em Amesterdão.

Gostei das tardes passadas com a minha mãe e a minha madrinha. A mãe já está a receber apoio domiciliário da Santa Casa da Misericórdia. As senhoras são amorosas e a comida tem qualidade. Vão lá a casa 3 vezes por dia: fazem a higiene de manhã e à noite, levam as refeições, fazem a cama de lavado uma vez por semana, dão o banho maior duas vezes por semana e levam a roupa para lavar e passar ao ferro.
A minha mãe também tem boas amigas; a minha madrinha, que lhe vai comprar e levar revistas e passa bocadinhos com ela; a vizinha A. que se ofereceu para ir ao Minipreço e vai também aos Correios buscar os meus envios, a cabeleireira que vai lá a casa, só para dar alguns exemplos. Pessoas boas, amigas de verdade, presentes. 

A mãe estava muito bonita, de cabelinho arranjado. A madrinha também está melhor (foi operada às varizes).

Desta vez, voltar aos Países Baixos foi uma etapa serena, um sentimento de continuidade de um ponto a outro. Estava sol quando chegámos à nossa base, mas o céu, nestes tons de azul, continua a morar em Lisboa.


Friday 25 September 2015

Na Scheiwijk: Van der Burgh Chocolaad


Já vos tinha falado dos Van der Burgh chocolates aqui
Estes comprei-os há pouco tempo para oferecer
E como sei que gostaram dos papéis de embrulho, não poderia deixar de partilhar mais alguns motivos, neste cantinho...
Bom fim-de-semana a todos!

















Tuesday 22 September 2015

Sunday 20 September 2015

Wednesday 16 September 2015

Bitterballen (Batavia Stad)


As minhas bitterballen favoritas do momento.

No Saylor's, no outlet Batavia Stad.

As bitterballen são um dos pratos típicos dos Países Baixos.

Uma  mistura de carne de vaca picada, caldo de carne, manteiga, farinha para engrossar, salsa, sal e pimenta. A maioria das receitas inclui noz-moscada. Também há variações, com caril em pó ou vegetais finamente picados, como cenoura.


Tuesday 15 September 2015

Na Scheiwijk: um pacote de chá


Também achei imensa piada aos pacotes de chá com mensagens da Natural Temptations que encontrei na Scheiwijk.Ver aqui as diversas embalagens/mensagens. Acho que "estou apaixonada" por todas...;-)
Este foi para a minha amiga M. que fez anos este mês.




Sunday 13 September 2015

Na Scheiwijk: um postal de agradecimento


O postal de agradecimento que ofereci ao casal de amigos indianos que nos convidou para o aniversário do seu filho N.. Lembram-se? Contei-vos aqui.
A quem possa interessar: encontrei-o na Scheiwijk, na estação de serviço da A27, em direcção a Eemnes.

Gostam?


Saturday 12 September 2015

Um postal do Mar Báltico


Mais precisamente, de Ustronie Morskie, onde os nossos amigos polacos M. e P., que vivem na Baixa Silésia, foram de férias este Verão. Ouvi falar, pela primeira vez, do Mar Báltico, a propósito da Liga Hanseática, mas nunca tinha visto imagens propriamente ditas. De repente, a costa do Mar Báltico ficou mais real.
Gosto muito de receber postais e se forem de sítios que nunca vi, ainda mais...
Também achei muita piada às fotografias com os barcos Vikings enviadas pela M.





Thursday 10 September 2015

Estaremos ao pé do piano (II e final)


Na Dam Square, onde fica o Palácio Real, apanhámos o eléctrico 9 em direcção a Diemen. Durante a viagem, ainda vislumbrámos pelas janelas, a Sinagoga Portuguesa e a entrada do Artis (o Zoo). Uma vez que o nosso objectivo era ir até à Brouwerij 'T IJ, saímos em Alexanderplein. No caminho, junto ao canal, um Heron, que não se fez rogado à fotografia, muito pelo contrário...

Um Heron



Brouwerij'T IJ

Onde se juntou a nós, alguém que a S., depois, em troca de emails privados comigo, achou que estava com ares de "um bom pirata" e de "um bom malandro". Ri-me imenso. Eles já não se viam há muito tempo, de facto (quando a S. veio, este ano, a Almere, o passeio foi só comigo e quando fomos a Portugal, em Fevereiro, só saímos com o irmão e a mãe dela, pois ela estava em Eindhoven).
Esta ida à cervejaria 'T IJ foi para mostrar um moinho tipicamente holandês ao primo dela, o J. - não havia tempo para ir até Zaanse Schans (iriam seguir para Eindhoven ainda nesse dia). Mas foi uma boa estreia - o De Gooyer é o moinho mais alto dos Países Baixos.

O interior da cervejaria





Eram 17h30, quando saímos. Desta vez, o percurso já foi feito de carro. Tínhamos mesa marcada para jantar às 18:15, no Bazar (uma antiga sinagoga convertida em restaurante islâmico), num dos bairros mais queridos da cidade, pelo seu carácter boémio e cosmopolita, o De Pijp, considerado o Quartier Latin de Amsterdam.

Restaurante Bazar na Albert Cuypstraat, rua onde fica o mercado mais famoso da cidade.
Aqui, o primeiro andar, onde jantámos.




(foto da S.)

A S. e o J. gostaram muito do restaurante.
O prato para os 4: Bizar Bazar de carne (vaca, frango, kofte, borrego)



Os acompanhamentos
ensopado de borrego com grão e tabbuleh (salada com menta, salsa, tomate, bulgur)


(foto da S.)

Antes do jantar, ainda fomos ver os violinos em cascata do Conservatorium HotelVejam que linda fotografia a S. tirou com o telemóvel! Love it!



A caminho de lá, e ao acaso, uma descoberta: as Zevenlandenhuizen (As Casas dos Sete Países), na Roemer Visscherstraat, uma série de casas contíguas, cada uma dedicada a um país (França, Alemanha, Rússia, Itália, Inglaterra, Espanha e Países Baixos). A arquitectura de cada uma delas remete para o país representado. Estas casas fazem parte do Quentin England Hotel (muito confortável, a avaliar pelo site). Datam de 1894, são da autoria do arquitecto Tjeerd Kuipers (1857-1942) e foram mandadas construir pelo banqueiro San van Eeghen que desejava trazer o charme de locais distantes para a cidade de Amsterdam.

Esta é a da Rússia.
Mas ainda pretendo lá voltar e fotografar as restantes com mais calma.




O dia terminaria com uma volta, também não planeada, pela Leidsepleindevido a um engano no caminho, e que permitiu aos nossos amigos, antes de os deixarmos na Estação Central, onde partiriam para Eindhoven, vislumbrar pelas janelas do carro, os célebres candeeiros em estilo Art Deco do Café Américain...



Wednesday 9 September 2015

Estaremos ao pé do piano (I)


"Bom dia! 12h30 em Amsterdam Centraal? Estaremos ao pé do piano. Bjnho." ( A S., minha ex-vizinha em Lisboa, a combinar, via sms, o nosso encontro em Amsterdam, na quinta-feira passada).

Sorri com a ideia de nos encontrarmos ainda nesse dia, junto ao piano, na bela estação de comboios de Amsterdam. O J., o primo dela, que eu ainda não conhecia, viria também. Eles já estavam a passear desde manhã. Eu iria juntar-me a partir da hora de almoço...

Lá fora, chovia, mas o tram 2 (eléctrico) para o bairro Jordaan era já ali, em frente da estação central. Num quarto de hora, nem tanto, chegámos a Prinsengracht (O Canal dos Príncipes), onde fica a famosa Casa de Anne Frank (O Anexo). Ao chegar lá, vimos filas enormes comme d' habitude...Passámos em frente e entrámos no 191, na Pancake Bakery, para almoçar, deixando a chuva para trás e permitindo que os tons quentes da sala e a decoração acolhedora do espaço, com fotografias antigas, nos envolvessem. O itinerário, que tinha desenhado para nós, começava aqui, com panquecas e poffertjes...Very Dutch...

The Pancake Bakery

À entrada (foto da S.)



Poffertjes (foto da S.)



O plano era seguir, depois, até ao Café 'T Smalle, na Egelantiersgracht, ali, a dois passos, para tomar um café ou um espresso, como se diz pelas terras baixas. Assim fizémos. O 'T Smalle, que abriu em 1978, fica situado numa antiga destilaria do século XVIII (1780) e mantém muitos traços e pormenores dessa época, desde os vitrais à escada em espiral para o primeiro andar. O ambiente, de um típico bruin café, com paredes e móveis castanhos, é uma mistura muito agradável de vizinhança de sempre com turistas à procura da atmosfera mais genuína da cidade.

Café 'T Smallle



O interior do 'T Smalle (foto da S.)



A chuva deu umas tréguas e fomos caminhar um pouco pelo bairro. O Jordaan é um dos bairros que mais gosto em Amsterdam. As casas, pequenas, serviram em tempos para alojar a chamada working class. Hoje o Jordaan é a casa de muitos estudantes, artistas, intelectuais e profissionais liberais. Almere, no seu início, começou por ter muitos habitantes oriundos deste bairro, que procuravam casas maiores a preços mais baixos.

Baixo-relevo numa rua do Jordaan



Umas fotografias depois, e voltámos para trás, em direcção à Spui, uma das minhas praças favoritas da cidade, pelas livrarias e mercado livreiro. Queria levá-los à "porta mágica", esta, que também já vos falei aqui



e nos conduz à Beguinaria (Begijnhof), onde viviam as beguinas, senhoras solteiras, que se dedicavam à Igreja e à caridade (especialmente ao cuidado de doentes).

Gosto muito dos jardins frontais das casas da Beguinaria



As beguinas professavam o voto de castidade mas não o de pobreza. Não faziam parte de nenhum convento ou Ordem (mas deviam obediência ao padre local) e podiam deixar a Beguinaria para casar. Actualmente, já não há beguinas neste espaço, tendo a última falecido a 23 de Maio de 1971, com 84 anos.

Na Beguinaria, além de um bonito jardim e dois templos religiosos (um anglicano e outro católico), encontramos também a casa de madeira mais antiga da cidade (na imagem abaixo).

Het Houten Huis (A casa de madeira)
Data de 1420 e é considerada a casa mais antiga de Amsterdam.



Junto a este oásis no centro de Amsterdam, fica o Amsterdam Historisch Museum. Neste edifício, funcionou entre 1580 e 1960, o orfanato da cidade (burgerweeshuis).





Neste museu, situa-se uma das minhas esplanadas favoritas de Amsterdam e um dos recantos mais tranquilos e protegidos da cidade - ninguém diria que, do outro lado, fica uma das ruas mais movimentadas da capital, a Kalverstraat, onde se situa a Igreja do Papagaio, que lhes mostrei também. Foi de lá que fomos em direcção à Dam Square, também a dois passos, para apanhar o eléctrico que nos levaria ao destino seguinte, no outro lado da cidade.




Igreja do Papagaio na Kalverstraat



(continua)


Saturday 5 September 2015

No Centro de Reciclagem


Verão também é tempo de ir ao centro de reciclagem...

Há dias, fomos deixar uma série de coisas, como as cadeiras do jardim, floreiras velhas de madeira e varões e rails para cortinados (só para dar alguns exemplos), a um dos três centros de reciclagem de Almere.

Na foto abaixo, um senhor a colocar uma cadeira de escritório.



Mais ou menos duas a três vezes por ano, sempre no Verão, passamos por lá para deixar objectos que já não estão em bom estado para doar, ou então, material de obras, como latas de tinta, por exemplo. E sempre que vamos ao centro de reciclagem, há muitos utentes (na última vez, um deles depositava placas de chão flutuante) e os carros fazem fila para entrar.

hout (madeira)



O centro está perfeitamente sinalizado e há funcionários disponíveis para ajudar, em caso de dúvidas.




Eis a lista dos diversos produtos que podemos e devemos lá deixar:

Papier en karton / Papel e papelão
Snoeiafval / Resíduos de jardinagem
Diverse houtsoorten / Vários tipos de madeira
Alle metalen / Todos os metais

Alle puinsoorten / Todos os tipos de detritos
Grond Harde plasticsoorten / Plásticos duros de chão (linóleo/vinil)
Verpakkingsplastic / Embalagens plásticas
Zakken huishoudelijk (rest-)afval / Sacos lixo doméstico

Vloerbedekking, matrassen, piepschuim, dakleer / Tapetes, colchões, espuma, coberturas de feltro
Verpakkingglas, vlakglas en spiegels / Vidros e espelhos
Alle soorten textiel en schoenen / Têxteis e calçado
Autobanden / Pneus

Asbest / Amianto
Klein Gevaarlijk afval / Resíduos domésticos perigosos
Frituurvet / Óleo de cozinha
Afgewerkte olie / Resíduos de óleo
Accu's Elektrische en elektronische apparaten / Baterias, equipamentos elétricos e eletrónicos
Koel-vriesapparatuur / Arcas frigoríficas e frigoríficos

Mobieltjes / Telemóveis
Gasflessen en brandblussers /  Garrafas  de gáz e extintores
Cartridges / Cartuchos

Para transportar alguns destes objectos, que são grandes e pesados, o centro de reciclagem disponibiliza um atrelado de forma totalmente gratuita, mediante uma caução de €100 (só aceitam pagamento em dinheiro). Se calhar, ainda vou precisar deste serviço: o armário da casa-de-banho está de saída...

E na vossa área de residência, como vamos em termos de reciclagem?

Friday 4 September 2015

Introductie Almere 2015


Stichting Introductie Week 2015 (" Around the World" )

Introductie Almere 2015, 24 a 28 de Agosto

As aulas, por cá, começaram em Agosto e, de 24 a 28, teve lugar a semana de acolhimento e boas-vindas aos estudantes caloiros (cerca de 200) das escolas superiores da cidade (Windescheim Flevoland e Hogescholen CAH). Mais de 80 estudantes organizaram-se voluntariamente para receber os novos colegas, criando actividades para que se conhecessem entre si, às respectivas escolas e associações de estudantes, e à cidade também. Nada foi deixado ao acaso - desde a comida preparada por sub-chefes de cozinha, aos sanitários e equipas de primeiros-socorros e polícia nos espaços recreativos, tudo a postos para uma semana tranquila e divertida.

Nas fotos abaixo:
No dia 26, a tarde foi bem animada com as frases de despique entre as duas escolas, em frente ao cinema Utopolis. Parecia que estavam à desgarrada uns com os outros. Muito divertido! No final, cantaram o hino holandês de pé e retiraram as mesas. Muito giro!