De Regresso à Holanda (I)

É de praxe. Voltar ao Conservatorium Hotel para ver a cascata de violinos e tomar um copo.

E por violinos. E porque continua a chover. E gosto muito do "Purple Rain". E dos Waterboys.

Amei esta versão/cover que estes senhores fizeram de uma das mais belas canções do Prince, em que, a guitarra deste é substituída pelo trademark do grupo de Mike Scott, o violino, e mais, com acompanhamento ao piano. Há sempre surpresas belas à nossa espera. Mesmo nos dias mais cinzentos.

NB: Atenção mais especial a partir dos 4:16 e sobretudo dos 4:35 em diante.

Não gosto quando Lisboa me entristece...

Gostei  muito de Lisboa de uma forma geral, mas ainda vi muitos edifícios neste estado...Uma pena...

Este situa-se na Avenida Duque de Loulé.

Lisboa seduz

Gosto quando Lisboa me seduz.

Praça do Areeiro

Avenida Duque de Loulé

Aeroporto


Avenida Duque de Loulé

Praça de Londres


Gulbenkian

Em tempo: a origem da iniciativa da poesia na Av. de Roma

A propósito dos post's sobre a poesia encontrada nos passeios da Avenida de Roma, chegou-nos este comentário de RR, que simpaticamente nos elucida sobre a origem da iniciativa:

"Esta iniciativa da poesia nas ruas foi ideia do Carlos Moura-Carvalho, para assinalar o primeiro aniversário da Cabine de Leitura (uma micro biblioteca instalada numa antiga cabine telefónica na Praça de Londres) e que está enquadrada na dinamização da zona levada a cabo pela associação de comerciantes O Bairro em Movimento (Av. de Roma, Av. João XXI, Praça de Londres e Av. Guerra Junqueiro)."

Mais uma vez, MUITO OBRIGADA, RR!

A fotografia da Cabine de Leitura da Praça de Londres no post " Lisboa é..."


Links:

Cabine de Leitura na Praça de Londres, Lisboa

Carlos Moura-Carvalho

O Bairro em Movimento

Lisboa diverte

Gosto quando Lisboa me diverte.

Espaço EntreTanto

Minutos antes de me encontrar com a Paula, que me tinha convidado para um café ali perto.

Lisboa enternece

Gosto quando Lisboa me enternece.


Junto ao Liceu Dona Filipa (Bairro do Arco do Cego)

Terreiro do Paço

Lisboa surpreende

Gosto quando Lisboa me surpreende.

Praça do Saldanha, Hotel Evolution

Avenida de Roma: Poesia (II)

Hoje, Mário Cesariny.

Em Todas as Ruas te Encontro

Em todas as ruas te encontro 
em todas as ruas te perco 
conheço tão bem o teu corpo 
sonhei tanto a tua figura 
que é de olhos fechados que eu ando 
a limitar a tua altura 
e bebo a água e sorvo o ar 
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real

que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco

Mário Cesariny (1923-2006), in "Pena Capital" (1957)

FIB (Felicidade Interna Bruta), Lisboa

No FIB (Felicidade Interna Bruta)

Quando o sms chegou a sugerir que nos encontrássemos no FIB, eu não sabia o que era. "O que é o FIB?" perguntei. E agora digo-vos também: uma casa de gelados, no Areeiro, na esquina junto à Escola Básica e à estação de comboios. Os gelados são bons e recomendam-se, mas fiquei "in love" pelas cadeiras...

Avenida de Roma: Poesia (I)

Foi a Ana S. que me chamou a atenção para as frases poéticas de alguns passeios da Avenida de Roma, numa das vezes que fomos tomar café ao Chão das Almas. 

Fotografei duas frases.

Hoje, publico esta, de um poema de Manuel Alegre.

Balada de Lisboa

Em cada esquina te vais
Em cada esquina te vejo 
Esta é a cidade que tem 
Teu nome escrito no cais 
A cidade onde desenho 
Teu rosto com sol e Tejo

Caravelas te levaram 
Caravelas te perderam 
Esta é a cidade onde chegas 
Nas manhãs de tua ausência 
Tão perto de mim tão longe 
Tão fora de seres presente

Esta e a cidade onde estás 
Como quem não volta mais 
Tão dentro de mim tão que 
Nunca ninguém por ninguém 
Em cada dia regressas
Em cada dia te vais

Em cada rua me foges 
Em cada rua te vejo 
Tão doente da viagem 
Teu rosto de sol e Tejo 
Esta é a cidade onde moras 
Como quem está de passagem

Às vezes pergunto se 
Às vezes pergunto quem 
Esta é a cidade onde estás 
Com quem nunca mais vem
Tão longe de mim tão perto
Ninguém assim por ninguém 

Manuel Alegre (1936), in "Babilónia" (1983)

Dias da Música em Belém 2015, Lisboa

No passado dia 26 de Abril, desafiaram-me para ir aos Dias da Música em Belém, que estavam a decorrer, nesse fim-de-semana, no Centro Cultural de Belém (CCB). Este evento foi uma completa estreia para mim e gostei muito. 

Há 9 anos que não ia ao CCB, acreditam? O tempo passa e nem damos por ele...

Vista panorâmica do terraço do CCB.
(É impressão minha ou o Padrão dos Descobrimentos já merecia uma limpeza?)

Gostei muito de ter voltado ao CCB e ver tanta gente nos átrios e corredores, a dirigir-se para as diversas salas onde os concertos iam ter lugar. Três de nós, comigo incluída, fomos até à Sala Amália Rodrigues, escutar interpretações de Ennio Morricone, Astor Piazzolla, Andrew Lloyd Webber, entre outros conhecidos compositores, pelos Conservatório de Música do Choral Phydellius, Conservatório de Música de Portimão Joly Braga Santos e a Academia de Música de Paços de Brandão.

Mais uma vista panorâmica do terraço...Desta vez, a Ponte 25 de Abril.

No átrio, cá fora, muitas tendinhas, uma das quais a vender pão rústico com farinheira ("marchou", claro!) e outra que me chamou a atenção, onde vendiam umas toalhas de praia muito bonitas que se dobravam em saco e tinham alsas. "Olha, que prático!", pensei. Fui logo dar mais um pequeno contributo para a economia nacional....;-)) A marca chama-se "Barata Tonta". Conhecem?

Estas tendinhas circundavam o palco onde estava a decorrer um concerto muito especial: a Orquestra Geração actuava e... encantava.


Nunca tinha ouvido falar deste projecto de integração e valorização social, que adorei conhecer nestes Dias da Música em Belém. Por isso, a quem me desafiou para ir ao CCB neste dia, Obrigada!! Este projecto, que surgiu no ano lectivo de 2007/2008 (quando viémos para cá), na Amadora, já se espalhou pelo Centro e Norte do país.

Nesta tarde de 26/04/2015, ouvi-os interpretar bandas sonoras de filmes bem nossos conhecidos como o The Sound of Music (1965), o Star Wars (1977) e o Mamma Mia! (2008). Deixo-vos com este pedacinho do concerto que encontrei no Youtube. Enjoy!

NB: Tenho mesmo de usufruir de mais actividades culturais quando vou a Lisboa...

Sebastião Salgado, "Génesis"

Porque é muito bom experienciar actividades culturais em Português. Tinha muitas saudades disso, também...

Uma exposição que não podia perder...

Sebastião Salgado, "Génesis"

"Génesis", o último trabalho do fotógrafo brasileiro, inclui 245 imagens a preto e branco, de grande formato, captadas entre 2004 e 2011 nos lugares mais recônditos e desconhecidos da Terra. As fotografias estão apresentadas em diferentes secções - "Sul do Planeta", "Santuários", "África", "Espaços a Norte" e "Amazónia e Pantanal". 

Este projeto é uma homenagem do fotógrafo à grandiosidade da natureza e em simultâneo um alerta para a fragilidade da Terra. Urge tomar medidas para preservar a natureza. 

De 10 de Abril a 02 de Agosto de 2015

Domingo a 5ªf: 10h00-19h00 | 6ªf e sábado: 10h00-21h00

Cordoaria Nacional em Belém

Na Tasca do Sekuras, Lisboa

Fui a este simpático espaço, pela primeira vez, em Fevereiro último, conforme contei aqui. Dessa vez, não tinha nem levado máquina fotográfica, nem registado o nome deste cantinho acolhedor, especialmente frequentado pelos alunos do Técnico.

Voltei agora, novamente, na companhia das mesmas amigas.

E como o prometido é devido, aqui estão as fotos dos famosos pregos, batatas fritas e sopinha caseira do Sekuras, uma tasca a não perder. E se gostam de jogar matrecos, ainda mais. O espaço é muito pequeno, mas a qualidade é muito grande. A ir!

Travessa das Amoreiras a Arroios, 18-22

Restaurante Barrosã, Lisboa

Íamos nós, a Xana e eu, já no fim do nosso vagaroso e prazeiroso passeio, pela Avenida da Igreja e demais ruas do bonito bairro de Alvalade, quando descobrimos, por mero acaso, o Restaurante Barrosã, onde se comem uns hamburgueres de carne barrosã de comer e chorar por mais...

Na Rua Luís Augusto Palmeirim, 11 D

Com o João Menéres, no Porto

Dizem que o Destino marca a hora...

(Estação de São Bento, Porto)

Que há caminhos que valem a pena...

(Café Majestic, Porto)

Porque nos levam a instantes saborosos de vida...

(Francesinha, Café Majestic, Porto)

Momentos Históricos ...

(Livraria Lello, Porto)


Que devem ser brindados e comemorados...

(Sangria de Champanhe, Café Majestic, Porto)

Um desses caminhos da minha vida que valeu muito a pena fazer foi a tarde em que segui para o Porto, mais precisamente para o Museu Nacional Soares dos Reis, no passado mês de Abril. O intuito? Fazer uma surpresa ao João Menéres, num dia especial para ele, a inauguração da Exposição colectiva de fotografia, Ecos de uma Geração - O Homem e a Cidade, na qual o João participa e que está patente no MNSR até 31 de Maio.

Tinha visto no Grifo, o blogue do João, o convite para a exposição. O João não sabia, mas eu já estava em Portugal e com o livro que ele me havia emprestado e enviado para a Holanda. Vinha já com a ideia de uma visita-surpresa e de lhe entregar o livro pessoalmente. Quando vi o post com o convite para a inauguração da exposição, não pude deixar de sorrir - o Universo conspirava a nosso favor. E foi assim, que fiz uma viagem ida e volta ao Porto no mesmo dia (e que nada me custou), para estar com o João durante uma hora.

Foi um privilégio conhecer-te pessoalmente, João. Gosto muito de ti, pelo teu espírito atento, cuidadoso, amigo, generoso. Deu-me um gozo enorme fazer-te esta surpresa. Neste dia, desci o Porto, a sorrir, feliz, enquanto caminhava de volta, em direcção à Estação de São Bento - cheguei a Lisboa de coração cheio...

As minhas fotos ficaram tremidas e só por isso não as publico, mas encontram tudo muito bem registado  no Grifo.

http://grifoplanante.blogspot.nl/search/label/ECOS%20DE%20UMA%20GERA%C3%87%C3%83O%20%28%203.%20%29

João, Obrigada por este dia!

Lisboa again and again...

Do passeio por Alvalade, com a Xana.

Igreja de São João de Brito (Alvalade), 1955

Arquitecto Vasco Morais Palmeira

Calçada por trás da Igreja de São João de Brito

Do passeio com a Margarida, pelos Anjos...

Sorveteria Fábrica do Gelado

Rua Forno do Tijolo, 26 B

e o Príncípe Real...

Adorei estes dias em Lisboa, mas sabe tão bem estar de volta a casa....:-)

NB: Na casa da minha mãe, onde também passei alguns dias, não tenho acesso à internet. Daí não ter tido oportunidade de responder aos vossos simpáticos comentários. Ainda consegui publicá-los, num café, lá próximo, mas como a bateria do meu telemóvel não anda lá muito bem, pouco mais me foi possível fazer...

Middelburg: uma artesã do feltro

Middelburg é a cidade-capital da Zelândia. 

Num passeio pela feira de velharias, no centro histórico, encontrei esta senhora, uma artesã que faz peças de vestuário, como capas, bóinas e écharpes, em feltro. As peças são muito quentinhas e ...lindas!

Esta senhora também faz acessórios em papel e feltro.

Ainda Veere...

Gosto muito de comércio tradicional e Veere oferece muitas possibilidades neste campo. Encontram-se também restaurantes e salas de chá muito interessantes.

Restaurante  In Den Sruyskelder

Chocolate Lovers: uma loja de chocolates num museu, com uma história muito bonita por trás. A contar, um dia...

Sala de chá Suster Anna



A entrada de uma loja...


Exota: um refrigerante muito popular nos anos 50 do século passado, trazido, de novo, para o mercado, este ano.

Saartje

Uma loja encantadora, a fazer lembrar os tempos das nossas avós....